O Extra Especial desta quarta-feira, conduzido por Mafalda Castro, colocou frente a frente elementos dos sensatos e dos Kamikaze. Os grupos que se formaram dentro da casa mereceram a análise de Ana Garcia Martins e de Marta Cardoso.
A Pipoca Mais Doce considera que existe a liberdade para cada um aproveitar o jogo e para dar a conhecer aquilo que quer.
“Acho que cada um aproveita o jogo como quer e dá a conhecer aquilo que quer. Eu não acredito na teoria de que ‘cá dentro somos uma coisa mas depois lá fora é que é a vida real. Isto é um jogo, vamos interpretar personagens’. Não consigo acreditar nisso. É difícil estar em personagem sempre, meses a fio”.
“Cada um aproveita e joga o jogo como quer. Se não tem mais oportunidades é porque não aproveitam. Mas mostram o que querem mostrar. Se não foram inteligentes ao ponto de mostrar algo melhor, mais produtivo e empático é porque a estratégia não foi a melhor”, afirma.
Marta Cardoso acredita que as pessoas cá fora não vêm neutros na casa e que alguns dos concorrentes acabaram por ser arrastados para um dos lados mesmo não tomando uma posição.
“Acontecerem grupos na casa, como acontece no trabalho, é um clichê dos reality shows e da vida. As pessoas não se dão todas da mesma forma e por isso é normal que se dividam por afinidades. Mal seria se isso não acontecesse…Não condeno os Kamikaze de se juntarem, nem os sensatos, por terem mais afinidades uns com os outros. A questão não é juntar em grupo, é o que cada grupo faz. Depois tens aquelas pessoas que não estão incluídas no grupo mas acabam por estar associadas”.
“Cá fora as pessoas só vêm duas facções. Ou és dos A’s ou és dos B’s…A Iury por exemplo por ser namorada do Daniel acaba por ser agregada aos Kamikaze sem nunca se ter associado a ninguém e dar-se com todos na casa…Tal como a Sandrina, por se dar com a Sónia. A Noélia acaba por ir de arrasto para os sensatos…Cá fora a partir de uma determinada altura não existem neutros…”, acrescenta.
“A questão dos nomes não tem importância nenhuma, é um nome como outro qualquer. A questão é como se comportaram dentro do jogo. Gostamos mais dos A’s ou dos B’s”, afirma.
“As pessoas por alguma razão identificam-se mais com os A’s, mas os B’s estão errados em ser assim? Não. São assim e preferem um jogo de mais frontalidade, mais aguerrido…Os Kamikaze eram mais competitivos nas provas semanais. Os sensatos queriam era paz e sossego. Que mal é que isto tem? Nenhum…Eles estão a ser todos transparentes. Não há personagens ali. Eles são aquilo e têm aquele tipo de jogo. É legítimo”, diz.
“Queria aqui ressalvar que com toda a admiração que tenho pelos sensatos, olhando apenas ao jogo, não é possível os sensatos terem tido palco se não fossem os Kamikaze. Não existem heróis se não existirem vilões. Cada pessoa tem é o poder de escolher que papel quer desempenhar. Ninguém entra ali com um papel definido…”, termina Marta Cardoso.
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