Ricardo Martins Pereira, marido da Pipoca Mais Doce, reagiu nas redes sociais à saída de Cláudio Ramos da condução do Big Brother, depois de Teresa Guilherme ter sido anunciada com substituta do cargo.
Para o comediante esta saída de Cláudio Ramos será sempre encarada como uma “derrota”. O marido da comentadora afirma ainda que viu “Cláudio com altos, baixos, a aprender, a moldar-se, a arriscar, a ser conservador, a soltar-se, a ser mais Cláudio, menos Cláudio, a procurar gerir momentos e equilíbrios”.
“O arrumadinho” diz ainda que Cláudio carregou às costas o fantasma de Teresa Guilherme e que qualquer comparação é injusta.
“A foto do outro lado da notícia. Hoje foi o dia em que se soube publicamente que o Cláudio Ramos não iria apresentar o próximo BB. Digam o que disserem, isto será sempre sentido por ele como uma derrota.
Mas as derrotas fazem parte da vida profissional, mesmo que a responsabilidade maior não tenha sido nossa. Acompanhei este BB2020 na sombra, desde as primeiras negociações, muito por ter a minha mulher envolvida. Vi todas as galas, quase sempre do camarim na Venda do Pinheiro, assisti a muitos Extra, vi horas dos diretos na TVI Reality. Também eu, queria muito perceber como é que o Cláudio se iria sair a liderar este formato, que deverá ser o maior formato de TV do Mundo.
E vi um Cláudio com altos, baixos, a aprender, a moldar-se, a arriscar, a ser conservador, a soltar-se, a ser mais Cláudio, menos Cláudio, a procurar gerir momentos e equilíbrios. O BB2020 arrancou com um formato zoom que não alavancou audiências e obrigou a TVI a correr atrás do Agricultor. Semana após semana, o BB2020 foi crescendo, tal como o seu apresentador. Pelo caminho, houve erros, e comentei-os muitas vezes com pessoas próximas. Acho que em alguns momentos o Cláudio teve dificuldades em ler algumas personagens e saber encontrar o tom certo para lidar com certas situações.
Foi o célebre caso da conversa com o Diogo sobre a saúde mental, foi o caso da reação quando a Ana Catharina se recusou a nomear, foi a conversa na última gala com o irmão do Diogo. Três coisas que, para mim, não saíram bem ao Cláudio. Assim se pode ver a crueldade da televisão. Eu recordo-me do que acho que correu mal. Mas quase tudo o resto correu bem. E disso ninguém fala, porque o que corre bem é suposto correr bem, e não merece julgamentos.
O Cláudio é um comunicador incrível, tem um talento que poucos têm, e nunca tinha tido em mãos, sozinho, um formato com esta dimensão. Carregou nas costas o peso do fantasma de Teresa Guilherme, a rainha dos realitys, que já apresentou dezenas de formatos do género. É uma comparação tremendamente injusta. Mas o mundo da televisão não é como o mundo dos nossos empregos. É muito mais duro. O Cláudio estará aí em breve para continuar a mostrar-nos que é dos melhores”.
Qual é a sua opinião sobre isto?