Leonor Poeiras recordou o caso de assédio sexual de que foi vítima para servir de exemplo e apelar às denúncias dos casos.
A antiga apresentadora ainda se mostra revoltada com os prazos de prescrição que deixam “muita justiça por cumprir”.
A publicação de Leonor Poeiras surge no seguimento das notícias dos abusos na Igreja.
Leonor Poeira recorda assédio
“Quando denunciamos – recordo o caso de assédio com o meu ex psicanalista, que denunciei publicamente porque o caso já tinha prescrito – somos desacreditados”, escreve.
“Eu fui. Somos acusados de querer protagonismo, não justiça. Como se fosse uma delícia relatar a um estranho qualquer tipo de abuso que tenhamos sofrido”.
“Os prazos de prescrição existem por uma questão de hierarquia de crimes. Um assassinato prescreve mais tarde, por exemplo. Penso que vale a pena olhar para o valor dessa hierarquia na Lei. Porque deixa muita justiça por cumprir”, lamentou.
“O meu ex psicanalista continua a exercer. Estes padres, continuam a ser padres”, atira.
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